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No Colégio Estrela Sírius, alunos aprendem Basquete com um campeão!

O Basquetebol, popularmente conhecido como Basquete, é um esporte coletivo inventado em 1891 pelo Professor de Educação Física James Naismith (canadense), na Associação Cristã de Moços de Springfield, em Massachusetts, nos Estados Unidos. O nome em inglês, basketball, significa bola no cesto. É um dos esportes mais populares do mundo, praticado atualmente por mais de 300 milhões de pessoas, nos mais de 170 países filiados à Federação Internacional de Basquetebol (FIBA).

 Vamos, porém, encerrar por aqui a história, as características e tudo que se refere a essa modalidade esportiva, pois uma outra história se faz mais importante. Dentre os Cursos Extracurriculares oferecidos pelo Colégio Estrela Sírius, faltava o Curso de Basquete. Em junho de 2025, um ex-aluno do Colégio que possui uma trajetória profissional de excelência nessa modalidade esportiva, no Brasil e principalmente nos Estados Unidos, disponibilizou dois dias/horários a partir de agosto de 2025 para ensinar Basquete aos alunos do Colégio, colocando em prática todo o seu conhecimento e suas experiências sobre esse esporte: o Professor Victor Egon. É ele quem conta sua trajetória profissional:

“Meu nome é Victor Egon e sou apaixonado pelo esporte de basquetebol. Com 7 anos de idade, comecei a praticar no Colégio Estrela Sírius, onde tive como professor o Carlão (Prof. Carlos Alberto da Silva), principal responsável por me ensinar os primeiros fundamentos e por despertar em mim o desejo de um dia me tornar jogador profissional. No Sírius, vivi momentos marcantes, como o vice-campeonato do Colégio Piaget e o vice-campeonato da NBA Jr. 5x5, competição em que fui o vice cestinha, ajudando a levar o Sírius até a final contra o Colégio Mackenzie.

Aos 12 anos, fui recrutado pela Sociedade Esportiva Palmeiras, um dos clubes mais tradicionais do país, onde permaneci até os 19 anos. Foram anos intensos de treinamentos, amadurecimento e muitas conquistas. Em 2009, logo no início, ganhamos o título da Série Prata Sub-13. Dois anos depois, em 2011, vencemos a Copa Revelação Anderson Varejão Sub-16, e, na mesma temporada, ficamos com o vice-campeonato paulista da categoria. Em 2012, levantamos mais dois troféus importantes, a Série Bronze Sub-16 e a Série Bronze Sub-17, consolidando nossa geração como uma das mais fortes do clube. Em 2013, chegamos à final do Campeonato Paulista Sub-17, terminando como vice-campeões. E, em 2015, vivi um dos momentos mais especiais da minha base ao conquistar o título do Campeonato Paulista Sub-19, coroando toda a trajetória construída dentro do Palmeiras. Ainda no clube, tive a oportunidade de viver o início de um sonho: fui inscrito para disputar dois NBBs, a principal liga de basquete do Brasil, quando tinha apenas 17 anos, com a realização de algo que parecia distante na infância. Minha estreia oficial como jogador profissional aconteceu aos 18 anos: primeiro contra o Pinheiros, pelo Campeonato Paulista, e depois contra o São José, no próprio NBB.

Nos períodos de férias, buscava sempre maneiras de evoluir ainda mais. Em 2009 participei do BBCamp, no interior de São Paulo, em um clube de acampamento onde vivenciei dias intensos de treino e aprendizado. Em 2010, tive meu primeiro contato com os Estados Unidos ao participar do camp do Leandrinho Barbosa, em Phoenix, no Arizona, enfrentando times de high school e middle school. Já em 2013, fui convidado para o International Colonials Camp, em Massachusetts, integrando um time formado por atletas de 11 países diferentes e disputando 29 jogos em 30 dias pela região de Boston. Em 2014, recebi novo convite para o mesmo camp, dessa vez como capitão da equipe, o que me trouxe ainda mais responsabilidade e crescimento. Essas experiências internacionais, além de fortalecerem meu jogo, também me ajudaram a desenvolver a independência e a fluência em inglês, já que passei dois verões seguidos sozinho nos EUA sem contato com brasileiros.

No fim de 2015, o Palmeiras encerrou as atividades de sua equipe profissional por falta de patrocínio. Pouco tempo depois, em 2016, surgiu o convite para representar o Diablo Valley College (DVC), na Califórnia, conciliando basquete e estudos, eu o aceitei e essa decisão foi fundamental para dar continuidade à minha carreira e, ao mesmo tempo, planejar meu futuro. Essa oportunidade foi um divisor de águas, pois me permitiu continuar competindo em alto nível enquanto pensava também no meu futuro acadêmico e profissional.

Nos dois anos em que representei o DVC, fomos campeões do Chabot College Tournament, e individualmente recebi os prêmios de All-Tournament Player nos torneios de Las Positas e San Francisco City. Em 2017 e 2018, fui selecionado para o time ideal da Big Eight Conference, reconhecimento dado apenas aos atletas mais regulares da liga. Em 2019, recebi uma das maiores honrarias da instituição ao ter meu nome inscrito no Wall of Fame do DVC.

Meu desempenho também chamou atenção pelo meu arremesso de longa distância: já no meu primeiro ano, cheguei a figurar entre os cinco melhores arremessadores de três pontos de toda a Califórnia. Esse destaque, aliado ao bom desempenho acadêmico, atraiu o interesse de nove universidades, incluindo Cal State East Bay, Hawaii Hilo, Sonoma State, University of Pikeville, Dillard University of New Orleans e HNU Hawks. Após analisar as propostas, decidi aceitar a oportunidade da Humboldt State University, também localizada na Califórnia, onde joguei por três anos. Em Humboldt, vivi um dos períodos mais intensos da minha carreira universitária, competindo no campeonato da NCAA, que é considerado o principal campeonato de basquete universitário dos Estados Unidos, a porta de entrada para a NBA e uma das ligas mais assistidas do país. Foi uma experiência que me fez evoluir muito como atleta e como pessoa.

Durante minha passagem pela NCAA, tive a chance de disputar jogos memoráveis. Enfrentamos a University of Hawaii, no Havaí, em uma partida transmitida pela ESPN norte-americana. Também jogamos contra universidades de grande renome, como a Fresno State University, além de realizar viagens internacionais com a equipe, incluindo um torneio no Canadá. Foram três anos de muito aprendizado, viagens e experiências que ampliaram minha visão de mundo e do basquete.

Em 2021, durante a pandemia, encerrei minha carreira universitária e conquistei meu diploma de Bacharel em Business Marketing, após anos de dedicação dentro e fora de quadra. Com a formatura, decidi retornar ao Brasil, agora mais experiente e amadurecido, para retomar minha trajetória no mais alto nível do basquete nacional.

De volta ao país, assinei com o Basquete Osasco para disputar o Campeonato Paulista, onde rapidamente me destaquei. Esse desempenho chamou a atenção do Pato Basquete, de Pato Branco, que me contratou para jogar novamente o NBB, a principal liga do Brasil, após anos fora do país.

Durante minha passagem pelo Pato, conquistei o título estadual paranaense e o vice-campeonato do Sul-Brasileiro, além de ajudar a equipe a alcançar os playoffs do NBB, um marco importante para o clube. Individualmente, tive a honra de participar do Jogo das Estrelas, onde fui finalista do torneio de três pontos e terminei como maior pontuador da noite, consolidando minha reputação como um dos principais arremessadores do campeonato.

Após minha passagem pelo Pato, retornei ao Osasco para disputar mais uma edição do Paulista, valorizando também a chance de estar novamente perto da minha família em Pirituba, onde tudo começou. Logo depois, segui para Sorocaba, vestindo a camisa da Liga Sorocabana de Basquete (LSB) no campeonato da CBB. Essa etapa marcou o fechamento de um ciclo importante da minha vida como jogador: uma trajetória que começou em uma quadra de colégio, passou por títulos estaduais, experiências internacionais, universidade nos Estados Unidos e grandes competições profissionais no Brasil. Mais do que vitórias e conquistas, o basquete me ensinou disciplina, resiliência e a importância de acreditar em cada oportunidade. É essa mensagem que carrego comigo e que procuro transmitir às novas gerações que sonham em também escrever sua própria história dentro do esporte”, conclui Victor Egon.

Esta é uma das muitas histórias de sucesso vividas e contadas pela maioria dos ex-alunos do Colégio Estrela Sírius, prova irrefutável da excelência do ensino que oferece há 51 anos. No caso do Victor Egon, a trajetória de sucesso começou justamente nas aulas do Prof. Carlão, que foi quem o orientou por longo tempo e o ensinou o que ele aprendeu de mais valioso como pessoa e como profissional.

Parabéns, Carlão! Parabéns, Victor! E parabéns, alunos que estão realizando o Curso de Basquete e tendo o privilégio de ter um professor com tal currículo, um verdadeiro campeão!

Venham, então, participar de uma “aula teste” de basquete numa quarta ou sexta-feira, das 18h30min às 19h30min. Serão muito bem-vindos!

 

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